Nesta sexta-feira, 22, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) recomendou ao Ministério da Saúde que não inclua canetas emagrecedoras na rede pública.
Conforme a Conitec, esses medicamentos, como a semaglutida e a liraglutida, poderiam custar até R$ 8 bilhões por ano aos cofres públicos.
O pedido de inclusão das canetas Wegovy no SUS foi feito pela farmacêutica Novo Nordisk. Segundo o Ministério da Saúde, as decisões da Conitec consideram eficácia, segurança e impacto financeiro dos medicamentos.
Canetas emagrecedoras
Apesar da negativa, o governo firmou parceria entre a Fiocruz e a indústria EMS para produzir no Brasil versões genéricas desses remédios, com objetivo de reduzir preços e ampliar o acesso no futuro.
Desde junho, farmácias são obrigadas a reter receitas médicas para a venda das canetas emagrecedoras. A medida foi determinada pela Anvisa para evitar uso indiscriminado e proteger a saúde da população.
Especialistas reforçam que, sem controle, esses medicamentos podem causar riscos e limitar o acesso de pacientes que realmente necessitam do tratamento.