Hoje, dia 2 de maio, é o Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral. A data é voltada para a conscientização, prevenção e combate à violência psíquica ou física no ambiente laboral. Se você estiver passando por alguma situação constrangedora no ambiente de trabalho, o caso deverá imediatamente denunciado.
O que é?
O assédio moral se caracteriza por atitudes abusivas feitas repetidas vezes que afetam a dignidade. São exemplos: xingar, colocar apelidos desrespeitosos, menosprezar, exigir metas desproporcionais à jornada de trabalho, isolar, atribuir tarefas que ponham em risco a saúde ou segurança, espalhar boatos, dificultar promoções e impedir o acesso a instrumentos de trabalho (computador, telefone etc.) ou a clientes.
É mais comum a situação de assédio partir do superior hierárquico e vitimar o subordinado, mas isso não é uma regra, pois também pode ocorrer entre colegas ou mesmo partir dos subordinados contra a chefia. Independentemente de como ocorra, o abuso traz sérios danos à saúde ao assediado e também àqueles que convivem com ele, como os colegas de trabalho, os familiares e os amigos.
Como denunciar?
O trabalhador que suspeitar que esteja sofrendo assédio moral deve ser feita a órgãos como o Ministério Público do Trabalho (MPT) e as Superintendências Regionais do Trabalho.
Para comprovar a prática de assédio é recomendado que a vítima anote todas as humilhações sofridas, os colegas que testemunharam o fato, bem como evite conversas sem testemunhas com o agressor. Buscar o apoio da família e dos amigos também é fundamental para quem passa por um processo de assédio moral.
Assédio moral é crime: denuncie!